Xangô na Umbanda.
Quando Deus criou os Estados exteriores da criação, o primeiro foi o vazio (Exu), o segundo estado foi o espaço em si mesmo (Oxalá) e o terceiro Estado da criação exterior foi o equilíbrio de tudo e de todos (Xangô). Como em Olorum, não se pode dizer quem foi o primeiro a ser exteriorizado, os umbandistas preferem amá-los e ponto final.
Tudo trata-se de ângulos de visões religiosas, pois o poder de Olorum que equilibra todo o universo que faz par com o estado purificador (Kali-yê), é chamado de Xangô na religião umbandista, ou seja, na Umbanda não se adora como um deus com características humanas, mas sim como o poder equilibrador de Olorum manifestado em seu exterior.
Homem Velho, Senhor da Justiça, Rei da Pedreira. Por falar em pedreira, adora colecionar pedras.
Xangô é o Deus da Justiça e sua força está nas pedreiras, exercendo uma influência muito forte em seus filhos, principalmente a Justiça. Todos os Orixás, evidentemente, são justos, e transmitem este sentimento aos seus filhos, entretanto com os filhos de Xangô a Justiça deixa de ser uma virtude para passar uma obsessão, o que faz de seus filhos um sofredor, principalmente porque o parâmetro da Justiça é o seu julgamento, e não o da Justiça Divina, quase sempre diferente do nosso que é muito terra. Esta análise é muito importante.
Os filhos de Xangô apresentam um tipo firme, enérgico, seguro e
absolutamente austero. Suas fisionomias, mesmo a jovem, apresentam uma
velhice precoce, sem lhes tirar, em absoluto, a beleza ou a alegria. Têm
comportamento medido. São incapazes de dar um passo maior que a perna e
todas as suas atitudes e resoluções baseiam-se na segurança e chão
firme que gostam de pisar. São tímidos no contato com o semelhante, mas
assumem facilmente o poder do mando. São conselheiros, e não gostam de
ser contrariados, podendo facilmente sair da serenidade para a
violência, mas tudo medido, calculado e esquematizado. Acalmam-se com a
mesma facilidade quando sua opinião é aceita. Não guardam rancor.
Vestem-se com discrição fe seus vestuários seguem o modelo tradicional.
Quando
os filhos de Xangô conseguem equilibrar o seu senso de Justiça,
transferindo o seu próprio julgamento para o Julgamento Divino, cuja
sentença não nos é permitido conhecer, tornam-se pessoas admiráveis e
gentis. O medo de cometer injustiças muitas vezes retarda suas decisões,
o que, ao contrário de lhes prejudicar, só lhe traz benefícios. O
grande defeito dos filhos de Xangô é julgar os outros. Se aprender a
dominar esta característica, torna-se um legítimo representante do Homem
Velho, Senhor da Justiça, Rei da Pedreira. Por falar em pedreira, adora
colecionar pedras.
COR: Marrom e branco
AMALÁ: 7 velas marrons e 7 velas brancas, cerveja preta (mesmo [principio já explicado para Ogum e Oxóssi), camarão, quiabo, fitas marrom escuro e branca
ENTREGA: Na pedreira ou sobre uma pedra grande e bonita
ERVAS: Folhas de Limoeiro, Erva Moura, Erva Lírio, Folhas de Café, Folhas de Mangueira, Erva de Xangô
Xangô é o Deus da Justiça e sua força está nas pedreiras, exercendo uma influência muito forte em seus filhos, principalmente a Justiça. Todos os Orixás, evidentemente, são justos, e transmitem este sentimento aos seus filhos, entretanto com os filhos de Xangô a Justiça deixa de ser uma virtude para passar uma obsessão, o que faz de seus filhos um sofredor, principalmente porque o parâmetro da Justiça é o seu julgamento, e não o da Justiça Divina, quase sempre diferente do nosso que é muito terra. Esta análise é muito importante.
COR: Marrom e branco
AMALÁ: 7 velas marrons e 7 velas brancas, cerveja preta (mesmo [principio já explicado para Ogum e Oxóssi), camarão, quiabo, fitas marrom escuro e branca
ENTREGA: Na pedreira ou sobre uma pedra grande e bonita
ERVAS: Folhas de Limoeiro, Erva Moura, Erva Lírio, Folhas de Café, Folhas de Mangueira, Erva de Xangô
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